A Região Sul do Brasil, antes da ocupação dos imigrantes, foi povoada por grupos indígenas. Os três grupos que ocupavam o atual estado era: os gê ou tapuia, que ocupavam a região de Cima da Serra, onde estão localizadas as cidades mais frias do país; os pampeanos ou charrua, ou minuano, que ocupavam a região dos Pampas Gaúchos, área de campos planos; e os guarani, que ocupavam o litoral, na margem da Lagoa dos Patos e vizinhança dos grandes rios.
Posteriormente há a chegada dos padres jesuítas espanhóis, que começaram a fundar missõesjesuíticas, aglomerando os índios e aldeias para a difusão da religião católica. Para a alimentação dos índios, os jesuítas introduziram a criação do gado bovino, estendendo-se mais tarde à criação de cavalos, ovelhas, cabras, galinhas, porcos...
Com a chegada dos bandeirantes paulistas, os jesuítas foram expulsos, e os índios, envolvidos em vários conflitos com os bandeirantes, abandonaram o local. Os gados passaram a viver soltos pelos campos. Nesse momento, os paulistas passaram a se fixar no litoral de Santa Catarina, e iniciaram o comércio do gado. Nos caminhos por onde passavam os comerciantes de gados (tropeiros), surgiram os primeiros povoados. Mais tarde novos povoados surgiram em volta dos fortes que protegiam as fazendas de criação de gado.
Muitos conflitos foram travados entre espanhóis e portugueses pelas colônias do sul, os quais só terminaram com a assinatura de tratados que delimitaram as terras ao sul. Com alguns anos a população da região aumentou consideravelmente, com a chegada dos imigrantes europeus. Inicialmente foram os açorianos, depois os alemães, italianos, poloneses, árabes e japoneses.
O povoamento definitivo foi determinado também pela economia local, que se desenvolveu com influência das condições climáticas da região. Desta forma, no sul tropical, o cultivo do café fez com que a produção agrícola e a e desenvolvimento do mercado urbano com produção de bens primários ali se instalassem, o que deu prosperidade à região. Enquanto que no sul subtropical a produção era de gêneros alimentícios destinados ao mercado interno.
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